quarta-feira, 26 de novembro de 2008

Da seção descoberta

Não da minha genuína busca,
encontrei no site de Branco Leone uma preciosidade.

Mais uma iniciativa,
que precisa ser divulgada.

http://www.umquetenha.blogspot.com/

(Até aconselho a darem uma passadinha no site do próprio Branco e no www.revistamusicabrasileira.com.br para verem o que se comenta sobre direito autoral e como ações típicas de poderosos assustados podem limar boas iniciativas)

Pluralidade


Hoje, tirei o dia para ver alguns blogs que sempre me pediram ser analisados. Blogs de pessoas próximas, textos reflexivos sobre a vida, remissões sobre a essência em si. Vi os vários, os que há por aí e, em todos, sem exceção, há aquela vontade de serem lidos. O Blog é um movimento de época, uma força da expressividade humana ou da maneira que temos de suprir a eterna necessidade de sermos conhecidos. E não dá para fugir disso, todos queremos pertencer a história, sermos parte de uma lembrança que marca uma época, participar do contexto e da força de expressão de um momento. O Blog remonta a necessidade de termos nossos quinze minutos e pedimos sempre para que o mundo nos veja (é para isso que existem as partes de comentários – e após abrir o meu blog, vejo o quão triste é ter um texto não comentado).
A ausência dos comentários é fruto da burocracia analítica, ter um texto lido não significa que ele mereça o comentário, mas após o tempo de sua publicação, o mesmo não ser analisado é o mesmo que taxá-lo de ruim. E hoje, como disse, resolvi ler os vários blogs e saí na incumbência de comentá-los. Porém, não me veja como um alguém que se posiciona num pedestal crítico, o que fiz mesmo foi coroar alguns sites, criar motivo para que seus autores depois me procurem, que se sintam bem em saber que alguém os leu, alguém os deu motivo para que se construísse um raciocínio mais amplo – ao mesmo tempo egótico – em relação ao que publicam.
Mas o que mais me chocou foi a quantidade de sites que existem. Numa pesquisa branda – Google – descobri que são criados quinze mil por dia, e a média é de cinquenta por cento serem blogs, fotologs ou sites personalistas. Se boa parte destes sites são individuais, eu já não sou capaz de precisá-los, mas se a força dessa ordem fosse unida em vários grupos, a internet poderia se tornar um exemplo de anti-individualismo, uma força contrária a uma ordem que se torna comum num mundo de questionável capitalismo. Só que aí sou eu que caio na Utopia, no sonho distante. Não me deixa de assustar, no entanto, a quantidade de sites que são criados diariamente. Nisso, eu pergunto: quantos são realmente acompanhados diariamente? Quantos deles duram mais do que a euforia de sua criação? Com certeza, teremos uma redução deste quantitativo, eu mesmo só consigo lembrar de não mais do que seis, mesmo assim forçando a lembrança.
É nessa pluralidade que vejo a opção do GRUPO PICTORESCOS (que um dia irá se chamar PITORESCOS, pois já existe o domínio no blog) Sim, um grupo, que ainda só tem o blogspot.com como forma de publicação, mas suas ambições são fortes e não impossíveis. Quem sabe, se houver um movimento de união – e estou aberto a aceitar divagações, reflexões e contatos – não haverá a chance de se formar algo convicto e simplificado, um bom canal de publicação e fundamentação de idéias, pois foi isso que vi, idéias que se perdem no nefasto deserto de excessos do Blog e na imensidão extrínseca de informações do mundo da internet. Criar um movimento, porém, não é egocentrismo midiático, mas a única forma possível de se fazer existir num mundo de possivelmente seis bilhões de sites que pouco irão ser lidos.


Ah, alguns blogs que andei lendo:





Apenas dois, que depois atualizo com mais.

quinta-feira, 13 de novembro de 2008

Andy Mckee - Instrumental Hard Core




Andy Mckee - Tight Trite Nigth (noite difícil e banal - tradução literal)

não, não é hard core instrumental. É intrumental hard core. Forte. Marcante.

Eis Andy Mckee, um violonista que tem vários vídeos no youtube, e tem seus trabalhos publicados pela Candyrat. Se alguém quiser conferir: www.candyrat.com

Andy tem um estilo que o difere de outros violonistas que conheço. O rock é palpável em sua melodia. E como é característico do rock, mexe com as suas entranhas. É inspirador ver esse cara mandando ver aí no violão.

Numa análise rápida, Mckee não deixa nada a desejar. é claro, itenso e se você acompanhar direitinho, prestando atenção no que está sendo tocado e olhando pras mãos dele... tente, vai dar um nó no cérebro! =]

AGORA É HORA DE COMPARTILHARMOS NOSSAS IMPRESSÕES SOBRE ESSA MÚSICA.

quarta-feira, 12 de novembro de 2008

Aos meus heróis



para começar no que será minha contribuição mais sólida neste grupo, uma música talvez desconhecida de autor igualmente desconhecido. A música se chama "aos meu heróis" e o autores são Julinho Marassi e Gutemberg.

Uma música muito interesante, pros nostálgicos de plantão é uma boa pedida, o cara conseguiu citar 30 artistas da vanguarda da MPB com suas respectivas canções, como em:

"e se eu quiser falar com o Gil sobre o flamengo"

referindo-se a canção "Se eu quiser falar com Deus" do artista baiano.


A música é bonita, seu auge é quando ele começa a citar os artistas, demostrando muita criatividade, e muito suor. Há momentos muito belos como:

"essas rosas já não falam de cartola, e do cazuza te pegando na escola..."

"e a outra vida, gonzaginha, o que que é?"

Entretanto, a música peca por se exceder, como no final... sabe aquela história de querer deixar boa demais, e acabar ficando só o 'demais'? então... rs

No quesito série harmônica a música é básica. Há uns quatro, cinco acordes, que se repetem. O que não tira o seu mérito, pois para o estilo apresentado caiu bem.

e no mais confiram, vale à pena.

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