Ela já chegou reclamando, Por que você não arruma isso?, e evitei responder. Não gostaria de dizer para ela que estava terminando com a outra só para ficar com ela. E de quem é esse cheiro de perfume barato?, e também não respondi, apenas disse que eu estava fudendo.
Mesmo afirmando que não tinha respondido, dizer que estava fudendo é uma danada de uma resposta. Ela me deu uma porrada na cara, dizendo que isso não se diz, mas se sentiu condescendente quando viu que cuspia sangue. O seu Ai, Meu Deus, eu não queria isso me soou uma das melhores desculpas que ela já usou para se chegar até mim. Eu a beijei, enchendo-a de sangue firme. Ela revirou um pouco o rosto, mas não tentava fugir. Mesmo com gosto de sangue, eu sabia que sabia beijar bem. E sei que sim. Eu a beijei, como deveria beijar sempre. Até porque eu iria ficar só com ela, e ela era um trepadão. Eu deixei a primeira porque ela usava muito dente. Teve uma que teve a cara de pau de peidar debaixo do meu lençol. Achei aquilo um disparate. Respondi que no meu lençol peido eu. E ela foi embora, deixando a calcinha. Dei descarga naquela porra e apaguei seu telefone do celular. Sabe, não devia, pois ela me ligou dias depois dizendo que queria a calcinha. Disse que tinha dado aos cachorros, eles é que gostavam de cheiro de merda. Era gostosa – uma das vantagens da lábia – mas no meu lençol, só peido meu. Essa que me beija agora parece que sente o pacto de sangue se tornar mais firme. Chupando a minha língua, como se fosse algo terapêutico, acabou engolindo meu dente. Agora estamos juntos, disse eu, abrindo meu zíper.
Saiu da minha língua, deixou o protocolo da minha barriga – nunca fui muito fã desse negócio de passar a língua pela minha barriga, até porque era a parte mais feia do meu corpo, parecia que toda mulher que me beijava a barriga estava dizendo que aceitava a minha feiura e fodia assim mesmo – e caiu de boca no fato. Não vou dizer que eu estava intumescido, porque eu não estava, tinha fudido por duas horas antes dela chegar. Mas ela é mais gostosa, sabe o que fazer mesmo. Eu ainda cuspia sangue. Pelo menos, essa não morde, pensei.
Não tava muito afim daquilo não. Eu a puxei pra cima, a joguei pra cima da cama, ela espirrou, o perfume que tava era barato mesmo – mulher fresca ducaralho, perfume barato faz a gente beber mais cerveja no final do mês – mas era ela quem eu tinha escolhido. Nunca consigo esquecer o dia em que vi aquele rabo pela primeira vez. Tinha muito pentelho, eu sei que você sabe, mas e daí? Não era uma bunda linda? Não me pergunte como tive fôlego para comê-la por mais uma hora. A outra já tinha me feito gozar por três vezes, aquela seria a quarta. Um bom número para uma brisa de segunda-feira. Amanhã eu ia ter que voltar a procurar emprego, tentar pagar a porra do aluguel do barraco, essa favela é por demais calma, aqui os safados não vendem com fuzil. Eles têm página na internet e delivery com motoboy. Ainda vinha uma pizza junto. Era barato. Quando eu queria uma pizza mesmo, eu tinha que avisar que era para vir com Guaraná.
Ela encravou a unha na minha perna. Eu gostava quando ela fazia isso. Te juro que preferia quando ela agarrava assim a minha bunda, quando me engolia todo. Mas na perna é também maneiro. Era uma coisa que eu pedia sempre, não me arranha, só pra essa poder me arranhar. Ela tinha um jeito especial de colocar as unhas. Não sei o que ela fazia, mas não infeccionava. Deixava apenas aquele gosto gelado do arranhado, uma sensação boa de dor leve, sem sangrar, mas com o tom vermelho da unha que se desenhou ali. Gosto da foda com dor, mas não sempre. É bom deixar a rola esfolada. Sabe, aquela dor de inchado. Assim como fica quando se é arranhado. Pois é, eu gosto.
Na segunda arranhada ela gozou. Deu pra ver como o meu ficou todo cheio de leite. Ela também tinha esse diferencial, gozava mermo. Sem dó, nem piedade. Eu gosto dela porque até fodendo ela é sincera. Com o tempo, você vai ver que mulher sincera é melhor, porque ela não fica naquele caozinho de dizer um não romântico. Não sou muita fã dessa melaçãozinha não. Ta vendo esse botãozinho? Põe aí, vai? , não tem como não ficar apaixonado por uma mulher dessa. É engraçado, não pensei que fosse me apaixonar quando estivesse assim, coroa. Disse que ia gozar. Ela não me deixou sair dali de trás e disse pra não ter piedade. Era bom, pois assim sabia que não ia ser pai, a não ser que ela ficasse corcunda. Gozei pouco, mas gozei. Ainda ter porra na quarta trepada é um fato que merecia festa.
Depois da foda, ela dormiu. Eu nunca consegui. Precisava ficar andando, balançando o meu para ver se desinchava um pouco. Não durou nem dez minutos quando recebi uma mensagem no telefone. Terminei com ele. A pensão será boa. Tô arrumando as coisas. Passo a noite aí, ctg. Espero que não teja com sonu. Bjus. Não podia deixar aquela com quem eu ia passar o resto da minha vida comigo ali dormindo. Eu a acordei. E terminei tudo, pois ainda não era a hora de amá-la para sempre. Não agora.
Mesmo afirmando que não tinha respondido, dizer que estava fudendo é uma danada de uma resposta. Ela me deu uma porrada na cara, dizendo que isso não se diz, mas se sentiu condescendente quando viu que cuspia sangue. O seu Ai, Meu Deus, eu não queria isso me soou uma das melhores desculpas que ela já usou para se chegar até mim. Eu a beijei, enchendo-a de sangue firme. Ela revirou um pouco o rosto, mas não tentava fugir. Mesmo com gosto de sangue, eu sabia que sabia beijar bem. E sei que sim. Eu a beijei, como deveria beijar sempre. Até porque eu iria ficar só com ela, e ela era um trepadão. Eu deixei a primeira porque ela usava muito dente. Teve uma que teve a cara de pau de peidar debaixo do meu lençol. Achei aquilo um disparate. Respondi que no meu lençol peido eu. E ela foi embora, deixando a calcinha. Dei descarga naquela porra e apaguei seu telefone do celular. Sabe, não devia, pois ela me ligou dias depois dizendo que queria a calcinha. Disse que tinha dado aos cachorros, eles é que gostavam de cheiro de merda. Era gostosa – uma das vantagens da lábia – mas no meu lençol, só peido meu. Essa que me beija agora parece que sente o pacto de sangue se tornar mais firme. Chupando a minha língua, como se fosse algo terapêutico, acabou engolindo meu dente. Agora estamos juntos, disse eu, abrindo meu zíper.
Saiu da minha língua, deixou o protocolo da minha barriga – nunca fui muito fã desse negócio de passar a língua pela minha barriga, até porque era a parte mais feia do meu corpo, parecia que toda mulher que me beijava a barriga estava dizendo que aceitava a minha feiura e fodia assim mesmo – e caiu de boca no fato. Não vou dizer que eu estava intumescido, porque eu não estava, tinha fudido por duas horas antes dela chegar. Mas ela é mais gostosa, sabe o que fazer mesmo. Eu ainda cuspia sangue. Pelo menos, essa não morde, pensei.
Não tava muito afim daquilo não. Eu a puxei pra cima, a joguei pra cima da cama, ela espirrou, o perfume que tava era barato mesmo – mulher fresca ducaralho, perfume barato faz a gente beber mais cerveja no final do mês – mas era ela quem eu tinha escolhido. Nunca consigo esquecer o dia em que vi aquele rabo pela primeira vez. Tinha muito pentelho, eu sei que você sabe, mas e daí? Não era uma bunda linda? Não me pergunte como tive fôlego para comê-la por mais uma hora. A outra já tinha me feito gozar por três vezes, aquela seria a quarta. Um bom número para uma brisa de segunda-feira. Amanhã eu ia ter que voltar a procurar emprego, tentar pagar a porra do aluguel do barraco, essa favela é por demais calma, aqui os safados não vendem com fuzil. Eles têm página na internet e delivery com motoboy. Ainda vinha uma pizza junto. Era barato. Quando eu queria uma pizza mesmo, eu tinha que avisar que era para vir com Guaraná.
Ela encravou a unha na minha perna. Eu gostava quando ela fazia isso. Te juro que preferia quando ela agarrava assim a minha bunda, quando me engolia todo. Mas na perna é também maneiro. Era uma coisa que eu pedia sempre, não me arranha, só pra essa poder me arranhar. Ela tinha um jeito especial de colocar as unhas. Não sei o que ela fazia, mas não infeccionava. Deixava apenas aquele gosto gelado do arranhado, uma sensação boa de dor leve, sem sangrar, mas com o tom vermelho da unha que se desenhou ali. Gosto da foda com dor, mas não sempre. É bom deixar a rola esfolada. Sabe, aquela dor de inchado. Assim como fica quando se é arranhado. Pois é, eu gosto.
Na segunda arranhada ela gozou. Deu pra ver como o meu ficou todo cheio de leite. Ela também tinha esse diferencial, gozava mermo. Sem dó, nem piedade. Eu gosto dela porque até fodendo ela é sincera. Com o tempo, você vai ver que mulher sincera é melhor, porque ela não fica naquele caozinho de dizer um não romântico. Não sou muita fã dessa melaçãozinha não. Ta vendo esse botãozinho? Põe aí, vai? , não tem como não ficar apaixonado por uma mulher dessa. É engraçado, não pensei que fosse me apaixonar quando estivesse assim, coroa. Disse que ia gozar. Ela não me deixou sair dali de trás e disse pra não ter piedade. Era bom, pois assim sabia que não ia ser pai, a não ser que ela ficasse corcunda. Gozei pouco, mas gozei. Ainda ter porra na quarta trepada é um fato que merecia festa.
Depois da foda, ela dormiu. Eu nunca consegui. Precisava ficar andando, balançando o meu para ver se desinchava um pouco. Não durou nem dez minutos quando recebi uma mensagem no telefone. Terminei com ele. A pensão será boa. Tô arrumando as coisas. Passo a noite aí, ctg. Espero que não teja com sonu. Bjus. Não podia deixar aquela com quem eu ia passar o resto da minha vida comigo ali dormindo. Eu a acordei. E terminei tudo, pois ainda não era a hora de amá-la para sempre. Não agora.
Um comentário:
nossa, esse final me deu uma agoniazinha.
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