segunda-feira, 1 de fevereiro de 2010

Segundas de Literatura XIII

Nélida Pinõn



Escritora da Academia Brasileira de Letras.
Cadeira número 30, que já pertenceu a Aurélio Buarque de Holanda.
É daquelas que afirmam que Literatura é uma forma de atingir o lado mais instintivo da humanidade, da vida, da essência unilateral das coisas.

Li recentemente A Doce Canção de Caetana, que ganhei da própria, por intermédio de Antônio Torres. O livro é uma demonstração de paixões do passado, daquela nostalgia que remete à nossa questão de vida, dos fogos, das paixões, do prazer de se estar vivo.

Ah, foi a Primeira Presidente da Academia Brasileira de Letras.

Destaquei essas afirmações, quase que aforismos, da entrevista que aqui concede.

“Me impressiono como esses pais tradicionais, amorosos, me deram o dom da liberdade.”

“Eu desenvolvi o gosto da solidão desejada, não dessa que nasce no repúdio.”

Lindo, não?

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