Acabei de ler Tati Carlotti, uma menina que não sabe, talvez, o volume do meu apreço e admiração que tenho. Mas não só o fato de lê-la – uma vez mais – foi também o fato de ter constatado a voracidade que seu coração consegue destilar sentimentos. E será deles, principalmente na sua maneira-Tati, que venho a falar.
Ali, em seus Atalhos, há um quê de maestria. Ela sempre me pareceu ser aquela típica pessoa de olhos que ouvem e ouvidos que veem. Sempre a vi tão sensorial, tão humana e viva que não pude constatar o mais do que óbvio: ela pulsa vida. E pude mais uma vez sentir saudade de um passado tão recente, mas também tão cheio de nostalgia.
Uma vez me disseram que a sensação da Nostalgia é a lembrança de um passado gostoso, somado à constatação de sua velhice tão premente. É, foi isso sim que eu tive quando li, Vidal, tome vergonha, atualiza o seu Muquifo. Gostaria, sendo sincero, que outro muquifo fosse atualizado.
Para aqueles que não sabem, tanto eu, quanto Tati, Vidal, Flávio, Luciano, Amanda, Rodrigo, Winskow, Nilo e mais uns tantos dos bons fomos das Bagatelas. Como aquilo era produtivo. Como havia vida naquele site. Como estávamos fazendo surgir. A coisa estava dando certo. Mas um dia ruiu, só que a poeira ainda está alta, como se ainda possuísse firmeza de alma.
Sinto uma falta fudida daquilo. Não só pelo grupo, pela literatura, mas pelos seres humanos que existiam naquela reunião. Em todos os nossos encontros, todos, sempre havia muita humanidade, muita descontração, atrelada a uma ambição ambiciosa dessas de executivo de empresa nova, mas sem ferir nossa arte, nosso brio. Sabe, era bonito de ver tanta gente junta rindo literatura, conversando com cerveja e uísque e trocando salaminhos. Gostaria muito de que aquela onda toda voltasse, com os mesmos personagens e agentes. Será que é muito difícil viver nostalgia de passado sem soar pedante? Espero que não, pois quase faço um apelo a todos para que aquilo se some mais uma vez.
Tati, em especial, era a síntese dessa graciosidade. A primeira vez que a vimos, quando estávamos no aeroporto, a sua voz doce, o seu andar calmo, uma quantidade enorme de malas – Poutz, não nega que é mulher, disse um amigo – percebemos que se tratava de uma menina grande ingênua, sim, já casada, mas doce como boneca frágil de porcelana. Parecia até que a porcelana fosse de açúcar também. Stevia, para manter a forma.
Tenho uma foto no meu orkut que é a síntese do que pensava. Sim, essa mesma que está aqui no início. E até hoje penso. Éramos amigos, surgidos na literatura. Só que muito maiores do que a ambição pela escrita. Ali havia fraternidade. Havia um respeito. Tati era um tanto da síntese disso e por isso eu preciso compartilhar de sua mesma frase. Vidal, atualiza o “muquifo”. Mato minha saudade do Rio em seus personagens. Concordo!
Ali, em seus Atalhos, há um quê de maestria. Ela sempre me pareceu ser aquela típica pessoa de olhos que ouvem e ouvidos que veem. Sempre a vi tão sensorial, tão humana e viva que não pude constatar o mais do que óbvio: ela pulsa vida. E pude mais uma vez sentir saudade de um passado tão recente, mas também tão cheio de nostalgia.
Uma vez me disseram que a sensação da Nostalgia é a lembrança de um passado gostoso, somado à constatação de sua velhice tão premente. É, foi isso sim que eu tive quando li, Vidal, tome vergonha, atualiza o seu Muquifo. Gostaria, sendo sincero, que outro muquifo fosse atualizado.
Para aqueles que não sabem, tanto eu, quanto Tati, Vidal, Flávio, Luciano, Amanda, Rodrigo, Winskow, Nilo e mais uns tantos dos bons fomos das Bagatelas. Como aquilo era produtivo. Como havia vida naquele site. Como estávamos fazendo surgir. A coisa estava dando certo. Mas um dia ruiu, só que a poeira ainda está alta, como se ainda possuísse firmeza de alma.
Sinto uma falta fudida daquilo. Não só pelo grupo, pela literatura, mas pelos seres humanos que existiam naquela reunião. Em todos os nossos encontros, todos, sempre havia muita humanidade, muita descontração, atrelada a uma ambição ambiciosa dessas de executivo de empresa nova, mas sem ferir nossa arte, nosso brio. Sabe, era bonito de ver tanta gente junta rindo literatura, conversando com cerveja e uísque e trocando salaminhos. Gostaria muito de que aquela onda toda voltasse, com os mesmos personagens e agentes. Será que é muito difícil viver nostalgia de passado sem soar pedante? Espero que não, pois quase faço um apelo a todos para que aquilo se some mais uma vez.
Tati, em especial, era a síntese dessa graciosidade. A primeira vez que a vimos, quando estávamos no aeroporto, a sua voz doce, o seu andar calmo, uma quantidade enorme de malas – Poutz, não nega que é mulher, disse um amigo – percebemos que se tratava de uma menina grande ingênua, sim, já casada, mas doce como boneca frágil de porcelana. Parecia até que a porcelana fosse de açúcar também. Stevia, para manter a forma.
Tenho uma foto no meu orkut que é a síntese do que pensava. Sim, essa mesma que está aqui no início. E até hoje penso. Éramos amigos, surgidos na literatura. Só que muito maiores do que a ambição pela escrita. Ali havia fraternidade. Havia um respeito. Tati era um tanto da síntese disso e por isso eu preciso compartilhar de sua mesma frase. Vidal, atualiza o “muquifo”. Mato minha saudade do Rio em seus personagens. Concordo!
Um comentário:
Seu bandido! Que me faz chorar assim neste domingo, antes de ir dormir. Estou aqui, emotiva, sem saber se vou ou se fico, com tanta coisa pra dizer nesse nó de garganta... E acabei dizendo! Minha réplica está no atalhos, não cabe tudo aqui... Um grande beijo, obrigada pelas linhas, pela amizade, pelo carinho e vamos agitar isso sim! Estou contigo nessa! Tati
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