Estou aqui declarando uma guerra ao Cerestino. Eu a estou declarando, na verdade, não contra ele, mas contra a sua volumosa contribuição sobre música aqui. Mais cedo ou mais tarde a seção dele vai passar o volume de crônicas aqui publicadas. Por isso, requisito todos os autores – inclusive o Cerestino – a escreverem mais crônicas, para que estas ainda mantenham a supremacia numérica de publicações, mas sei que há um problema. Enquanto que nossas crônicas – como quase a de todos os autores – vêm de uma situação vivida ou percebida, a música analisada por Cerestino vem de sua experiência como músico e coletor de bons exemplos. Mas estou preocupado, na área destinada a publicações, ele já deixou agendado mais 20 colunas, enquanto que a de crônicas tem só mais cinco. Por isso, estou declarando essa guerra. Não só para haverem muitas colunas de músicas, mas também muitas colunas de crônicas.
Numa tentativa de manter ainda a liderança, em nome da crônica, resolvi escrever essa declaração de guerra em forma de crônica. Coitada, ela que é o artifício de nossa análise sobre o mundo, de nossa perspectiva de vida, sem todos os floreamentos relativos à poesia ou conto, ela que é nossa prima mais próxima, nosso post mais sofisticado, está com medo de ser ultrapassada pelas vaticinais análises de Cerestino e sua firme capacidade de trazer vida a letras antes esquecidas no emjambment das músicas. Sabe quando você vê a tempestade chegando, com todo aquele volume de água, atrás de você nada mais do que um lago, e você na última ponta da superfície, equilibrado entre a tênue linha úmida e seca daquela areia que limita a insistência adolescente das idas e vindas das mais breves ondas, é isso, que eu sinto, que a crônica, como número de publicações, está sentindo. E lá no cerne de nossas colunas, as publicações programadas para virem ao ar, ela sente que não tem muitas chances. Mas se diz, ainda não estou em cheque, mas perdendo os meus peões.
Lá no fundo de nossas mentes cronistas, a crônica se resume, estão vindo os Trezentos de Esparta, mas nossa horda ainda é mais volumosa, nossos lutadores são mais experientes – digam-se velhos – e por isso vocês precisam colocar mais suas vicissitudes no papel. Escrevam com a firmeza de todos os tempos, coloquem seus dígitos a favor do teclado. Digitem-se, pois mais cedo ou mais tarde, Os Trezentos pontos de Cerestino irão nos passar, e aí, vocês, aglomerados de aulas e mestrados e doutorados, não terão a mínima chance com a força descomunal desse Sansão da Música, da percepção e da sensibilidade. Nós, como cronistas, peças da crônica, ficaremos para trás. E aí, nada mais poderá ser feito, a não ser continuar escrevendo timidamente, intimidados por todas as músicas bem colocadas e firmes, deliciosas como geleia de amora, mas incapazes de serem superadas em volume de publicação, pois eles estão tão lá na frente e nós aqui, esquecidos a um segundo plano. Por favor, ajudem-me, Crônica, a me manter na liderança.
Numa tentativa de manter ainda a liderança, em nome da crônica, resolvi escrever essa declaração de guerra em forma de crônica. Coitada, ela que é o artifício de nossa análise sobre o mundo, de nossa perspectiva de vida, sem todos os floreamentos relativos à poesia ou conto, ela que é nossa prima mais próxima, nosso post mais sofisticado, está com medo de ser ultrapassada pelas vaticinais análises de Cerestino e sua firme capacidade de trazer vida a letras antes esquecidas no emjambment das músicas. Sabe quando você vê a tempestade chegando, com todo aquele volume de água, atrás de você nada mais do que um lago, e você na última ponta da superfície, equilibrado entre a tênue linha úmida e seca daquela areia que limita a insistência adolescente das idas e vindas das mais breves ondas, é isso, que eu sinto, que a crônica, como número de publicações, está sentindo. E lá no cerne de nossas colunas, as publicações programadas para virem ao ar, ela sente que não tem muitas chances. Mas se diz, ainda não estou em cheque, mas perdendo os meus peões.
Lá no fundo de nossas mentes cronistas, a crônica se resume, estão vindo os Trezentos de Esparta, mas nossa horda ainda é mais volumosa, nossos lutadores são mais experientes – digam-se velhos – e por isso vocês precisam colocar mais suas vicissitudes no papel. Escrevam com a firmeza de todos os tempos, coloquem seus dígitos a favor do teclado. Digitem-se, pois mais cedo ou mais tarde, Os Trezentos pontos de Cerestino irão nos passar, e aí, vocês, aglomerados de aulas e mestrados e doutorados, não terão a mínima chance com a força descomunal desse Sansão da Música, da percepção e da sensibilidade. Nós, como cronistas, peças da crônica, ficaremos para trás. E aí, nada mais poderá ser feito, a não ser continuar escrevendo timidamente, intimidados por todas as músicas bem colocadas e firmes, deliciosas como geleia de amora, mas incapazes de serem superadas em volume de publicação, pois eles estão tão lá na frente e nós aqui, esquecidos a um segundo plano. Por favor, ajudem-me, Crônica, a me manter na liderança.
13 comentários:
Se todas as ameaças fossem assim!
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Esse comentário era para ter sido escrito há algum tempo.
Estou muito muito feliz com o crescimento do Pictorescos. Com nossos seguidores e com os comentários. É realmente gratificante ouvir que as músicas por mim postadas aqui são realmente ouvidas. E como todo bom escritor [e principalmente todo bom blogueiro] é um poço de carência. Fico muito mas muito feliz!
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E quanto a Guerra, Calixto...
"THIS IS... SPARTTTHA!" [com cuspe e tudo]
=]
HAHAHA!
Babaca! Bicho bobo pra caralho! Tô aqui concentrando cuspe pra dar uma cusparada fenomenal, com direito àquela gosminha de coca-cola! tÔ LONGE DE SER RODRIGO SANTORO, mas se curve diante do Deus-Rei, uhuahahahaha!!!
HAHAHAHA!!!
Vou escrever esse comentário em forma de crônica demonstrando o meu apoio nessa guerra.
NOTÍCIA DE JORNAL
RIO DE JANEIRO. O mundo está perplexo defronte a tão atemorizante acontecimento. Uma suposta guerra entre crônicas e análises musicais promete alterar o curso da história blogspotiana.
Os 300 de Spartha prometem um ataque fulminante com todos os seus violões, pianos, microfones, contra-baixos, violinos, etc., enquanto o Deus-Rei e todos os companheiros do exército de Rodrigo Santoro se armam com suas canetas, seus computadores e documentos word pois, a final de contas, a melhor defesa é o ataque. Os lados envolvidos na guerra trocam ameaças enquanto Nogueira já tomou iniciativa e fez o exército das crônicas sair na frente.
Os outros blogueiros se deparam com uma situação aterrorizante: o pictorescos tem crescido e essa guerra promete abalar as estruturas de outros diversos blogs. Com a proximidade da batalha, as atenções se voltam aos excelentes textos e deliciosas músicas postadas em PICTORESCOS. É esperar para ver o que acontece. Enquanto isso vocês também podem conferir excelentes crônicas, poesias, etc. em www.percepcaopoetica.blogspot.com
Uma vez cara-de-pau, sempre cara-de-pau.
Usar o comentário para fazer merchâ é...
FODA!
Desafio aceito, mesmo! Acho até que vou colocar como crônica fixa aqui do grupo, o que acha, Wallace?!
Aliás, vejo que tem escrito muito bem!
É uma honra pra mim ouvir um elogio do Calixto, cara! Se quiser, pode colocar a crônica aí sim! Eu vou achar o máximo! E Cerestino, não precisa se enciumar não! Eu como músico também me deleito com as suas postagens, mas não posso deixar de defender as minhas origens. E a merchã foi só uma pontinha de nada! Não se esqueça que você também já fez merchã lá no Percepção Poética!rsrs
O que vale é o merchandising - só de sacanagem escrevi sem aportuguesar essa merda! Merchã é coisa de quem dá a bundáh!
eeeeeu???????
nnnnnnunca!
kkkkk
e merchandising é coisa de quem dá o ass-hole!
-guerra é guerra!
rsrsrsr
HEHEHEHE, pois é! Já vou logo dizendo que estou produzindo como um doido. Vou colocar um monte de crônicas o quanto antes. Estou me municiando antes da rebordosa de músicas e mais músicas. Mas é aquilo que eu disse antes, o negócio é escrever, o quanto mais se puder, que se escreva. E quanto a merchã, não me importo não, mas que é coisa de quem dá a bunda, ah, isso é.
Qual é calixto?? Venho aqui e me esforço para escrever algo interessante e saio caluniado!!rsrsrs Por essas e outras eu digo: visitem meu blog. Lá não se leem(olha a Nova Ortografia aí) calúnias como essa!rsrsrs Mesmo assim eu continuo torcendo pra você nessa guerra.
Eu tava lendo seu blog esses dias. Vc saiu daquela de escrever tudo o que vinha à cabeça e tem mostrado textos de muito bom gosto. Você tá se elementando na escrita. Continue, mesmo! Continue! Vc ambém tá no caminho certo. Eu lembro Cerestino no início, bons poemas, mas no mesmo tema. Dei dois detalhes de dica, e já estou usando os seus textos para criar algumas provas e colocando em algumas apostilas. O pessoal aqui, modéstia a parte, está mandando muito bem. Chegaram a ler o texto do André? Emocionante. De muito bom gosto.
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