Sabe aquelas vizinhas que vivem fazendo estardalhaço no corredor, gritam na janela com as pessoas conhecidas que passam na rua, espalham a correspondência e fazem festa em plena semana? Então... Essas são as minhas vizinhas de cima. Três meninas que parecem um bando de mamutes de tanta delicadeza ao andar; gralhas enlouquecidas gritando pra cima e pra baixo; papagaios tagarelas que não param de falar um minuto sequer. Quase um zoológico completo!
Essas doçuras estavam começando a nos dar nos nervos até o dia que tudo mudou. Era um terça-feira e a gritaria estava rolando solta no andar de cima quando resolvemos (eu e minha colega de quarto) responder. Elas gritavam de lá e nós de cá. Fizemos isso umas três vezes e depois veio o silêncio. Ufa! Funcionou. O prédio ficou em paz por uns dois dias, mas a situação se repetiu, como não podia deixar de ser. Imagina se elas iam parar de gritar! Não quando arrumaram mais gente pra gritar com elas! Respondemos novamente e parece que as intimidamos.
Silêncio. Silêncio. Silêncio por alguns dias. Até que as férias foram se aproximando e previmos que tudo começaria novamente. Mas dessa vez não nos importamos. As meninas que moram comigo foram passar o fim de semana na casa dos pais e chamei duas amigas da faculdade para fazer uma festinha de despedida aqui em casa. Fizemos umas cuba-libres e ligamos o som. Foi quando uma delas olhou pela janela da sala que dá para o corredor interno do prédio e viu que tinha um menino no andar de cima. A louca chamou todo mundo pra descer e, como estava conversando com outra amiga, concordei sem saber. Foi aí que conheci as meninas de verdade.
Três. E um amigo. Todos entraram e começamos a conversar, beber e nos conhecer depois de uns 2 meses de vizinhança. Gente legal, divertida. Estudantes da mesma faculdade e passando pelas mesmas coisas que nós. Achamos muita coisa em comum e a partir daí começamos a não implicar mais com as barulhentas.
Na semana seguinte comemos pizza juntas, depois convidamos para umas festas – tá certo que nem elas foram nas nossas, nem vice-versa, mas a intenção era boa, juro! Até que no carnaval decidimos sair juntas e deu super certo. Rimos muito, bebemos, curtimos como se nos conhecêssemos há muito tempo. Pelo menos foi assim pra mim. Até fizemos uma festinha no apartamento delas e fugimos da polícia – afinal, era quarta-feira de cinzas e estávamos com o som alto; nem tão alto a ponto de incomodar alguém, mas sabe como é vizinho né?
Depois de tudo isso, o que tenho a dizer é que vizinhos podem ser inconvenientes de vez em quando,mas foi essa "chatice" que me proporcionou uma amizade que quero levar pelos meus ainda restantes anos de faculdade nessa cidade louca de controvérsias.
Essas doçuras estavam começando a nos dar nos nervos até o dia que tudo mudou. Era um terça-feira e a gritaria estava rolando solta no andar de cima quando resolvemos (eu e minha colega de quarto) responder. Elas gritavam de lá e nós de cá. Fizemos isso umas três vezes e depois veio o silêncio. Ufa! Funcionou. O prédio ficou em paz por uns dois dias, mas a situação se repetiu, como não podia deixar de ser. Imagina se elas iam parar de gritar! Não quando arrumaram mais gente pra gritar com elas! Respondemos novamente e parece que as intimidamos.
Silêncio. Silêncio. Silêncio por alguns dias. Até que as férias foram se aproximando e previmos que tudo começaria novamente. Mas dessa vez não nos importamos. As meninas que moram comigo foram passar o fim de semana na casa dos pais e chamei duas amigas da faculdade para fazer uma festinha de despedida aqui em casa. Fizemos umas cuba-libres e ligamos o som. Foi quando uma delas olhou pela janela da sala que dá para o corredor interno do prédio e viu que tinha um menino no andar de cima. A louca chamou todo mundo pra descer e, como estava conversando com outra amiga, concordei sem saber. Foi aí que conheci as meninas de verdade.
Três. E um amigo. Todos entraram e começamos a conversar, beber e nos conhecer depois de uns 2 meses de vizinhança. Gente legal, divertida. Estudantes da mesma faculdade e passando pelas mesmas coisas que nós. Achamos muita coisa em comum e a partir daí começamos a não implicar mais com as barulhentas.
Na semana seguinte comemos pizza juntas, depois convidamos para umas festas – tá certo que nem elas foram nas nossas, nem vice-versa, mas a intenção era boa, juro! Até que no carnaval decidimos sair juntas e deu super certo. Rimos muito, bebemos, curtimos como se nos conhecêssemos há muito tempo. Pelo menos foi assim pra mim. Até fizemos uma festinha no apartamento delas e fugimos da polícia – afinal, era quarta-feira de cinzas e estávamos com o som alto; nem tão alto a ponto de incomodar alguém, mas sabe como é vizinho né?
Depois de tudo isso, o que tenho a dizer é que vizinhos podem ser inconvenientes de vez em quando,mas foi essa "chatice" que me proporcionou uma amizade que quero levar pelos meus ainda restantes anos de faculdade nessa cidade louca de controvérsias.
Um comentário:
Bem-vindo ao mundo das saudades eternas, da nostalgia do ontem, da declaração de melhor fase na vida. Isso é a faculdade. Época das descobertas, perfeições e perdições. É isso mesmo, Bárbara, é isso mesmo! Aproveite, pois a vida é até ontem!
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