segunda-feira, 15 de fevereiro de 2010

Um pouco de minha explicação à Epopeia.

Prometi a muitos aqui que iria sempre que pudesse colocar as evoluções do meu texto Epopeia Insignificante, mas tenho que afirmar que vou usá-lo diretamente em minha outra coluna literária, aquela que me exige realmente – até por questões empregatícias – colocar um texto por semana. Por sorte, mudaram o ritmo para textos de quinze em quinze dias, o que me dá mais um fôlego, mas eu vou deixá-lo exclusivado por lá. Não é uma preterição aos leitores daqui, na verdade é apenas uma forma de dar um novo ar à coluna que lá coloquei com o mesmo nome do texto.
É um teste, para ser sincero. Muitos dos meus leitores são amigos próximos, pessoas que gostam de mim tanto por aquilo que transpareço como pessoa e até mesmo como escritor. São amigos que entendem as idiossincrasias das minhas palavras, das minhas frases e contextos. Que gostam, que afirmam o que gostam e o que não suportam, me falam com um toque de delicadeza e sinceridade que me move, me faz dar rumo ao texto. São até mais do que amigos na literatura – são editores indiretos de minhas frases. Nada que isso me seja ruim, ao contrário, querendo ou não, sempre escrevemos em prol do sorriso coletivo, do nosso coletivo. Primeiro o escritor escreve para si, depois para os amigos, como os amigos já me norteiam, eu preciso do desconhecido.
Não fiquem chateados, sei que pode até parecer pedante eu estar escrevendo isso aqui, mas eu não me sentiria confortável se eu não dissesse tais palavras. Mesmo. Não somente por vocês serem o que são, mas por realmente eu me importar com as minúcias. Essas minhas idiossincrasias epopeicas, também para lá de insignificantes.

Nenhum comentário:

Comentário Rápido