sexta-feira, 19 de março de 2010

Sexta às nove (40)

Sua dose semanal de remédio musical.





Pierrot e Colombina.


Após ouvir essa música do Los Hermanos, lembrar de outra, do Ed Motta, lembram?


Sou um triste pierrot mal-amado
Mestre-sala desacompanhado
Um bufão no salão a cantar...
Colombina, hey!
Seja minha menina, só minha
Bailarina, hey!...
Lembraram né? rs


então, e além disso, depois de ouvir do Noel Rosa: 


Um pierrô apaixonado
Que vivia só cantando
Por causa de uma colombina
 Acabou chorando, acabou chorando 

 Pois é, por isso resolvi pesquisar sobre o famoso casal. E não tive sorte.


Então, vamos falar da música e deixar a história pra outro curioso.


A história de Pierrot e Colombina é um clichê do romance boêmio, bem carioca. Porém não só carioca nem só brasileiro. Digo isso porque vi, ontem ao esplêndido filme "O Troco" com Mel Gibson; nesse, no final, na última fala do filme o personagem de Gibson diz algo do tipo: "Eu e minha gata fizemos um trato: ela parava de se prostituir e eu de atirar nas pessoas. Acho que estamos sonhando alto."


A história de Pierrot e Colombina é a história do amor que se sabe traído mas que não consegue largar-se.


Talvez seja um escape psicológico para quem não consegue ser fiel.


De fato, as histórias contadas contam a história de cada ser humano. 


Faz parte da existência: o Pierrot apaixonado chora pelo amor da Cooooooooolombina. E na esquina se mata a beber, pra esquecer.


Todos nós choramos por uma Colombina, mesmo não sendo sempre o caso de um casal problemático. Todos nós, quando perdemos nossa Colombina, nos matamos de beber na esquina pra esquecer; mesmo que não seja líquido nossa cachaça.


Aproveite. 

Um comentário:

Puxar é com X ! disse...

Já disse tudo!

Fantástico!

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