sexta-feira, 24 de julho de 2009

Sexta às nove (7) um pouco atrasado! rs

Sua dose semanal de remédio musical.

Antes de fazer meu comentário é preciso dizer que nem se o vídeo tivesse mais 5 minutos de aplausos ia dar conta de honrar a voz e a interpreteção transcedental da Elis.

Agora, meu comentário nessa canção será breve. O interessante ao se analizar uma música é entender seus elementos constitutivos, melodia harmonia e ritmo [e contra-ponto também, mas isso são outros quinentos]. Talvez mais ainda importe entender o motivo de tal elemento estar de tal forma na música. Nem sempre consigo decifrar isso e posto tão somente uma musica que gosto, mas acho que nessa consegui identificar algo legal.

No coro, [minha dor é perceber, que apesar...] percebe-se que o ritmo muda para uma batida binária bem destacada e definida. O que isso sugere? Movimento robótico! A idéia do autor é que aquilo que ele viveu foi ilusão, que ele foi enganado, manipulado pelos seus ídolos, os tais que lhe deram as idéias de um mundo novo e agora está em casa guardado por deus, contando o vil metal. Quem nunca se sentiu assim? Eu já. Diversas vezes. E como isso não é só um poema mas sim uma música, Belchior fez proeza ao mudar tão bruscamente o ritmo nessa parte, fazendo esse: Tân.. tândân.. tândân DÃÃ..

talvez esse último dân... dado meio atropelado, fora do compasso dos outros sugira uma falha na mecanização de quem se descobre manipulado. Bom, se for isso mesmo que bela e simples mensagem nos dá esse cearense e que foi tão belamente e fortemente passado pela sua pequena e virtuosa profeta: ainda há esperança.[

Aproveite!

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