Eu joguei pólvora na linha que a Cruz de Cristo deixou no chão
Nela eu minei o rastro com toda veemência
Não espantei os abutres que se alimentavam do sangue que pingava
Nem espantei os falcões que atacaram os abutres
Dinamitei as ruas que se formaram do ratro de sua dor
Assoei o nariz no santo sudário
Coloquei no meu rabo o escapulário
E vomitei pra não aproximarem do seu túmulo
Hoje sinto o toque do enxofre
A cicatriz das asas cortadas
No meu reino crio almas penadas
E escuto o síbilo sutil das dores alheias
Pois então acordei
E vi que o enxofre era apenas pó de giz
Os gritos eram de crianças
ensandecidas
Na minha frente havia uma pauta de notas
Me acordei professor no reino dos iludidos!
6 comentários:
olha, bem que eu tentei comentar algo, mas o medo misturado com o espanto me calou.
Calma, vc tá só no início de carreira! ehehehe, risos! O que quis criar foi só uma grande e boa e densa piada!
a poesia é boa, a mudança de rumo no meio é surpreendente e a metáfora é bem construída...
porém, medo e espanto também me impedem de falar algo mais contundente...
ah! gente...
para todos:
gostaria muito q voces dessem uma olhadinha no meu último texto lá no Percepção Poética.
www.percepcaopoetica.blogspot.com
Seria muito bom ler as suas opiniões sobre o que eu escrevi.
Abraço
Wallace, quanto tempo!
Tô vendo que causei espanto!
Mas sem grilo, me manda um email, quero falar algo pra ti, pessoal mesmo.
Abracetas!
Calixto!!!
Eu tenho feito uns comentários recentemente nos últimos textos. O blog tá muito bom.
Cara, não tenho seu e-mail. Me passa depois q eu t mando sim.
Abração!
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