Sua dose semanal de remédio musical.
"... não sabe a força que tem"
Djavan, senhoras e senhores. [e Calixto!]
Fala sério, o cara sabe fazer uma música de amor.
E a voz dele, rompendo o instrumental... "O que há dentro do meu coração" quase como mostrando tudo o que há no coração, forte, arrebatador, vindo de dentro das entranhas, agudo!
Mas minha parte favorita é:
"Aqui ou n'outro lugar
que pode ser feio ou bonito
se nós estivermos juntos
haverá um céu azul"
Djavan participou muito da minha iniciação na MPB. Quando lutava para conquistar aquela que hoje encarna a poesia na minha vida. Foram muitas músicas. =]
Foi bom ter lembrado desse Alagoano de Maceió.
Aproveite.
sexta-feira, 27 de novembro de 2009
terça-feira, 24 de novembro de 2009
Segundas de Literatura III
Marcelino Freire
Esse também é da série, Grandes Escritores Contemporâneos - e que conheci em São Paulo.
Por Marcelino eu tenho um apreço. Ele foi quem abriu portas para um grupo de jovens metidos a besta para divulgar literatura em outros ares tupiniquins.
No meio da noite, caímos em um sambão em plena São Paulo. Para minha surpresa, havia mais do que qualidade no sambão, havia gentes pensantes em excesso. Uma noite inesquecível acompanhados de Claudinei Vieira - outro que lançou um bom livro a pouco - disse-me um amigo, eu ainda não tive a chance de ler.
A única coisa que sei mesmo, além de bom escritor, por onde ele passa há pessoas rindo. Ele traduz uma felicidade elegante e doce. É ótimo para se escutar e conversar. Ler é um prazer para lá de imensurável.
Aproveitem-no
sexta-feira, 20 de novembro de 2009
Sexta às nove (24)
Sua dose semanal de remédio musical.
Confesso meu apego a pátria quando o assunto é música.
Os tropicalistas como Caetano podem rir da minha cara dizendo mostrando o de fora e brasileirando tudo, mas recentes entrevistas só fizeram confirmar que não devo levar Caetano a sério.
Mas falando da música, dois coelhos com uma cajadada só.
Uma canção de Sivuca, um grande mestre da Sanfona, e o grupo, até semana passada desconhecido por mim, Clã Brasil. Um grupo de meninas que mandam muito bem!
Um forró pé-de-serra que faz bem pra alma.
O Forró e o Baião tem o cheiro seco do Nordeste. O Xote te agarra, e não tem jeito, tem uma lábia que conquista qualquer que dê [atentos] ouvidos.
O que seria do Brasil sem o Nordeste!
Bom pessoal, deixo vocês com a facilidade musical de Sivuca e os meus desejos de um dia estar postando o Sexta às Nove d'um recanto do Nordeste desse país lindo.
Aproveite.
Confesso meu apego a pátria quando o assunto é música.
Os tropicalistas como Caetano podem rir da minha cara dizendo mostrando o de fora e brasileirando tudo, mas recentes entrevistas só fizeram confirmar que não devo levar Caetano a sério.
Mas falando da música, dois coelhos com uma cajadada só.
Uma canção de Sivuca, um grande mestre da Sanfona, e o grupo, até semana passada desconhecido por mim, Clã Brasil. Um grupo de meninas que mandam muito bem!
Um forró pé-de-serra que faz bem pra alma.
O Forró e o Baião tem o cheiro seco do Nordeste. O Xote te agarra, e não tem jeito, tem uma lábia que conquista qualquer que dê [atentos] ouvidos.
O que seria do Brasil sem o Nordeste!
Bom pessoal, deixo vocês com a facilidade musical de Sivuca e os meus desejos de um dia estar postando o Sexta às Nove d'um recanto do Nordeste desse país lindo.
Aproveite.
terça-feira, 17 de novembro de 2009
Segundas de Literatura II
Com vocês, Altair Martins.
Desde o dia em que foi publicada sua vitória no Prêmio São Paulo de Literatura, eu venho acompanhando o trabalho deste jovem escritor. Como disse uma vez, eu sou movido por memórias, por instigações. Lembro-me em uma aula de Antônio Torres que os atuais não leem seus contemporâneos, os atuais. Isso me mexeu muito. Como estudante de Letras, a sua afirmação era real. Eu não sabia quem eram os novos escritores. Conhecia os do século XIX, alguns já consagrados do século XX, mas e os que estão a caminho da consagração?
Eis um aqui.
Dono de uma literatura pensativa, instigante. Sua entrevista é uma aula a parte.
Aprendam!
sexta-feira, 13 de novembro de 2009
Sexta às nove (23)
Sua dose semanal de remédio musical.
Estou aprendendo sanfona. Essa música já é meu projeto.
Marcelo Camelo, em seu CD solo: SOU.
A beleza com que Marcelo fala da esperança transcendente nessa canção, pra mim dispensa comentários.
a progressão dos acordes lembra um reggae, mas também algo circence.
E o acordeon dá o toque final.
Obra prima.
Marcelo Camelo é um dos grandes compositores Brasileiros. Só não é O grande porque o Chico ainda está vivo. =]
Estou aprendendo sanfona. Essa música já é meu projeto.
Marcelo Camelo, em seu CD solo: SOU.
A beleza com que Marcelo fala da esperança transcendente nessa canção, pra mim dispensa comentários.
a progressão dos acordes lembra um reggae, mas também algo circence.
E o acordeon dá o toque final.
Obra prima.
Marcelo Camelo é um dos grandes compositores Brasileiros. Só não é O grande porque o Chico ainda está vivo. =]
segunda-feira, 9 de novembro de 2009
Segundas de Literatura I
Resolvi começar uma nova coluna aqui no Pictorescos. Havia um detalhe que achei estar deixando de lado: a discussão ao novo, ao empolgante, àquilo que move a roda de raciocínio. Por isso, seguindo a fórmula da Coluna de Cerestino, resolvi entrar num campo que entendo - haja vista eu ser um músico para lá de questionável, mas fã a ponto de estudar literatura. Colocarei semanalmente uma grande entrevista de escritores. A priori, não irei restringir à literatura brasileira, já que o foco aqui é discutir esta arte ao longo do nosso tempo. Por sermos viventes - ou vítimas - de um mundo em eterna expansão capitalista, gostaria de demonstrar exemplos de escritores que me chamam a atenção pela qualidade quase surreal, transcendental de suas obras.
Hoje veremos Luiz Ruffato.
Eu o conheci pessoalmente há um cabo de três anos quando do lançamento da Revista Bagatelas em São Paulo lá na Mercearia. O que mais me chamou a atenção foi sua simpatia. Era ma pessoa de uma conversa muito boa, vigorosa, bela. A entrevista acima, feita para um programa mantido pelo banco Itaú, é também esplendorosa.
Espero que gostem.
O Fim da UNIBAN
Não sou a favor do fim desta Universidade, mas que foi um atentado à liberdade o ato praticado coletivamente, isso sim foi. Esse bom vídeo é uma síntese de uma crônica, que resolvi não escrever, mas agora o fiz.
Beijos
sexta-feira, 6 de novembro de 2009
Sexta às nove (22)
Sua dose semanal de remédio musical. Consertado. rsrs
Bob Dylan, senhoras e senhores.
Essa canção introduz um filme igualmente maravilhoso: Watchmen. Um clássico dos quadrinhos de heróis. Apesar de preferir os quadrinhos da Marvel aos da DC, em Watchmen a DC não se superou, ela superou a todos, definitivamente.
Tendo como contexto a fervente corrida armamentista da Guerra Fria, A música tema não poderia ter sido melhor escolhida.
The times they are a-changin' é a denúncia e a sentença não só aos EUA, mas ao modo de vida Capitalista.
Ideologias a parte, Dylan fala por mim [e creio não só por mim]:
"For the loser now
Will be later to win
For the times they are a-changin'."
"Pois o perdedor agora
Será, depois o vencedor
Pois os tempos, eles estão mudando" *
*ou numa tradução mais literal, me parece "os tempos, eles são uma mudança" mas nessa Calixto me ajuda.
Aproveite.
Bob Dylan, senhoras e senhores.
Essa canção introduz um filme igualmente maravilhoso: Watchmen. Um clássico dos quadrinhos de heróis. Apesar de preferir os quadrinhos da Marvel aos da DC, em Watchmen a DC não se superou, ela superou a todos, definitivamente.
Tendo como contexto a fervente corrida armamentista da Guerra Fria, A música tema não poderia ter sido melhor escolhida.
The times they are a-changin' é a denúncia e a sentença não só aos EUA, mas ao modo de vida Capitalista.
Ideologias a parte, Dylan fala por mim [e creio não só por mim]:
"For the loser now
Will be later to win
For the times they are a-changin'."
"Pois o perdedor agora
Será, depois o vencedor
Pois os tempos, eles estão mudando" *
*ou numa tradução mais literal, me parece "os tempos, eles são uma mudança" mas nessa Calixto me ajuda.
Aproveite.
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